Famosos reagem à morte de Michael Jackson «Não consigo para de chorar [desde que soube da] triste notícia. Sempre admirei Michael Jackson – o mundo perdeu um dos seus maiores, mas a sua música viverá para sempre» afirmou Madonna. A reacção da cantora foi divulgada num comunicado citado pela edição online do semanário ‘People’. «Todas as minhas condolências aos seus três filhos, e aos outros membros da sua família. Que Deus vos abençoe» acrescentou Madonna, que disputou com Jackson a liderança nas tabelas de vendas dos anos 1980 e 1990. Várias outras estrelas comentaram já a notícia. Cher declarou que o ‘rei da pop’ «era simplesmente uma criança extraordinária tocada por um dom. Cantava como mais ninguém e tinha uma capacidade de tocar as pessoas». Já Celine Dion classificou-o como um «génio» e comparou a sua morte às de Kennedy e Elvis. Para P. Diddy, Jackson «fazia a música ganhar vida». O cantor revelou-se destroçado com a morte do 'rei da pop': «Ele fazia-me acreditar em magia. Vou sentir a sua falta».
Anestesiante terá causado paragem cardíaca a Michael Jackson O ‘Rei da pop’ poderá ter morrido de paragem cardíaca devido à utilização de Propofol, fármaco que foi encontrado pela polícia junto à mesa-de-cabeceira do cantor. O medicamento, também conhecido como Diprivan, é um forte anestesiante utilizado nas salas de operações. Nas rusgas efectuadas à mansão do cantor, em Neverland, na Califórnia, a polícia recolheu dois sacos de plásticos pretos com uma variedade de medicamentos, bem como outros dois sacos verdes, utilizados nas unidades de saúde norte-americanas para recolher material tóxico, como seringas e ampolas. Em entrevista à Associated Press, Cherilyn Lee, enfermeira nutricionista que acompanhava Michael Jackson, diz que, nos últimos dias de vida, o cantor gritava com dores e pedia Diprivan para aliviar o sofrimento Corpo de Michael Jackson vai para Neverland O corpo de Michael Jackson será transladado quinta-feira para o rancho de Neverland. Haverá uma cerimónia pública, mas o domingo vai ser reservado à família. Os admiradores do ‘rei da pop’ podem prestar-lhe uma última homenagem sexta-feira e sábado, segundo avança a CNN. Sobre o dia do funeral ainda não existem dados precisos, por a família aguardar o resultado de uma segunda autópsia. Família de Michael Jackson pede segunda autópsia Após um primeiro exame, cujos resultados foram insuficientes para determinar a causa da morte de Michael Jackson, a família do cantor solicitou uma segunda autópsia. Entretanto, o médico pessoal de Jackson, que estava com o Rei da Pop quando este teve a paragem cardio-respiratória, na quinta-feira, já falou com a polícia de Los Angeles. Conrad Murray «ajudou a identificar as circunstâncias da morte e a esclarecer algumas dúvidas», não sendo suspeito, comunicou aquele departamento. O TMZ, que tem estado à frente de todos os jornais neste assunto, publicou fotos recentes de um Jackson rodeado da família e aparentemente feliz. Em Fevereiro, o cantor teve de se submeter a cinco horas de testes médicos por ordem da seguradora dos 50 espectáculos em Londres, que passou com êxito Autópsia a Michael Jackson inconclusiva, corpo devolvido à família São os exames de toxicologia, que ainda demoram mais quatro a seis semanas, que vão determinar as verdadeiras razões da morte de Michael Jackson. A autópsia foi inconclusiva e o médico legista precisa dessas análises específicas para poder sublinhar ou afastar a hipótese de paragem cardio-respiratória provocado por overdose. Ao que apurou o TMZ, Michael Jackson terá sido injectado com Demerol, um analgésico que apelidava de «tónico da saúde», às 11h30. A morte foi declarada às 14h26, já no hospital da Universidade da Califórnia. A injecção costumava ser administrada por um médico porque o cantor teria fobia a agulhas. É esse mesmo médico, Conrad Murray, que estava com Jackson no momento do colapso e que o acompanhou na ambulância até ao hospital, quem continua incontactável. Entretanto, o corpo do Rei da Pop foi devolvido à família, que ainda não adiantou quaisquer pormenores sobre o funeral Michael Jackson terá tomado dose excessiva de analgésicos Membros da família de Michael Jackson admitem que o cantor terá falecido após ter tomado uma «pesada dose de morfina», o que terá estado na origem da paragem cardio-respiratória. A autópsia deve acontecer ainda hoje. O TMZ avança que o pai do Rei da Pop, Joe Jackson, queria mesmo interná-lo num clínica de reabilitação em Palmdale, Califórnia. O artista estaria viciado em morfina e outras drogas prescritas, acredita Joe. A família estava preocupada e considerava que o artista seria incapaz de actuar em todos os 50 espectáculos marcados para Londres. Ao contrário de testemunhos citados ontem, pessoas da equipa constituída para a nova digressão do autor de Thriller disseram à TMZ que Michael Jackson estava geralmente letárgico nos ensaios, a que chegava muito atrasado. Michael, nascido a 29 de Agosto de 1958, faleceu esta quinta-feira, em Los Angeles. Tinha 50 anos. Ao longo da sua carreira, terá vendido mais de 750 milhões de discos em todo o mundo. Esteve uma única vez em Portugal para actuar, em 1992, no demolido Estádio José de Alvalade.